Muitos pacientes que se submeteram a tratamento de obesidade estão tendo dificuldades em conseguir realizar a cirurgia plástica para a retirada do excesso de pele.
E sabem qual é o fundamento dos planos de saúde para a negativa? É de que essa cirurgia tem o objetivo somente estético e que por isso não há cobertura.
Os planos desconsideram totalmente, por exemplo, as questões psicológicas do paciente, o fato de que o excesso de pele causa desconforto e doenças dermatológicas, além do que muitas vezes dificultam a locomoção.
A boa notícia é que o Poder Judiciário vem entendendo favoravelmente ao paciente, desde que muito bem fundamentado o pedido na ação.
Mas e daí, o que fazer se se o plano negar?
A primeira atitude que o paciente deve tomar, além de juntar toda a documentação que comprove ter se submetido a um tratamento para a obesidade mórbida, é procurar um advogado que atue nessa área para que analise o caso específico.
Vale pontuar que nesse tipo de ação é fundamental a indicação da cirurgia por um médico.
É importante, também, se possível, que o paciente tenha laudo de um psicólogo e de um dermatologista a fim de demonstrar para o juiz os impactos e as consequências que o excesso de pele traz para sua vida.
Já vimos casos em que as pessoas não conseguiam sequer trabalhar em razão da dificuldade de locomoção!
Mas só quem fez cirugia bariátrica pode pleitear a cirurgia plástica?
Não!
Essa dúvida é muito comum, mas se o paciente com obesidade mórbida perdeu peso, por exemplo, apenas com dieta, também pode requerer a cirurgia plástica.
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E lembrem, quando o assunto é sua saúde ou de alguém da sua família, busque a efetivação dos seus direitos, pois isso poderá mudar o rumo da sua história!
